RPCamp/NewsCamp?

Estou com uma coceira novamente. A ideia era retomar o Newscamp. Antes, porém, gostaria de consultá-los. Minha ideia é criar um evento voltado especificamente para RP Digital, com cases, muitos cases. Afinal, as dúvidas e os problemas são comuns. Há espaço para todas as agências conquistarem clientes, o mercado é muito novo e todos estamos aprendendo. Então, compartilhar, acredito, seria uma boa ideia.

Por meio do grupo de RP Digital da Abracom, acreditamos que uma primeira fase de entendimento de conceitos já está esclarecida parcialmente. E nada melhor do que usar cases para completar essa etapa, mostrar como as empresas e agências estão trabalhando neste nicho da comunicação. O debate aberto – como manda o figurino camp – talvez não seja a melhor alternativa neste momento. Por isso, pensamos em apresentações formais, com PPT mesmo, que demonstrem o que vem sendo feito. Alguns questionamentos aparecem:

1) Acham válido realizar um evento como este?
2) Acreditam na possibilidade de patrocínio – por mais que pareça simples, dá trabalho organizar e, convenhamos, ninguém gosta de trabalhar de graça. A ideia seria conquistar investidores para que os participantes não precisem pagar para acompanhar. Isso também seria essencial para, por exemplo, tentarmos uma forma de transmitir pela web, já que muitos profissionais estão fora de São Paulo;
3) Qual seria a melhor data?
4) Que cases gostariam de ver – positivos e negativos – da utilização corporativa de mídias sociais?

Escrevam, comentem, opinem. Conto com o apoio de vocês para levar a ideia adiante.

Uma breve visão sobre o Twitter

Nos últimos dias uma discussão em blogs e redes sociais está chamando a atenção. Um aplicativo permite seguir milhares de pessoas de uma só vez no Twitter. E disso partem novas discussões, especialmente envolvendo as empresas. Como usar a ferramenta de forma corporativa. Mais: de forma atrativa?

Tenho recebido o aviso de que estou sendo seguido por várias marcas e empresas. Porque lógica é a seguinte: se eu não segui-las não consigo me tornar público interessante, afinal, não vou ver o que elas estão publicando. Então, qual a validade? Ampliar o número de seguidores simplesmente. E qual será a garantia de que eles vão seguir a marca e prestar atenção no que está sendo divulgado?

Essas são perguntas comuns hoje entre o pessoal de comunicação das empresas. Por isso, arrisco-me a dar pitacos sobre alguns cuidados que, eu acho, devem ser considerados antes da criação de um perfil corporativo no Twitter:

  • Se você não tem algo relevante a dizer, não crie o perfil. O Twitter é “hype”, mas avalie se realmente ele serve para o seu tipo de negócio e para as mensagens que você/sua empresa pretendem transmitir. Da mesma forma que um comentário pode estourar e ser visto por milhares de pessoas, ele pode prejudicar e muito a imagem da empresa se mal interpretado. A ferramenta consome tempo, portanto, não pode ser usada de qualquer forma só para parecer que a empresa está “antenada” e “conectada”;
  • Apesar de todo o furor, o Twitter é mais um canal de comunicação e assim deve ser tratado. Não pode ser o principal nem o mais importante. Ele deve complementar a estratégia de comunicação como um meio. A plataforma não pode nem deve substituir outros meios de interação com clientes;
  • Algumas empresas que utilizam a marca nessa ferramenta de comunicação obtiveram sucesso (@dell @starbucks, por exemplo). Mas, se possível, tente personalizar um usuário. As pessoas gostam de se relacionar com outras pessoas, não com marcas que são intangíveis;
  • Não saia adicionando usuários de qualquer forma. Antes de começar essa etapa, dê uma olhada no Twitter Search para saber o que falam sobre sua companhia na rede social. É importante lembrar também que quantidade não significa qualidade. E, como já disse acima, nada garante que eles seguirão você. Pesquise quem é realmente relevante para a empresa, qual a postura desses usuários e de que forma vai interagir com eles. Será que estes usuários vão realmente dar atenção para o que você está dizendo?
  • Não deixe de responder a quem envia “tweet” direto. O fluxo de informação e o rápido retorno são essenciais para gerar credibilidade ao perfil. Se o volume for muito grande, tente responder ao menos aos principais. Sempre que possível, use o “direct” para as respostas;

O caminho é mais ou menos por aí. Tem muito mais coisa que pode ser explorada, mas aí é só pagar uma consultoria que eu faço (hahahahah). Comentários?